Siga-nos no Threads Siga-nos no TikTok Fale conosco pelo WhatsApp Siga-nos no Facebook Siga-nos no Instagram Siga-nos no X Siga-nos no Youtube

PLANTÃO /

Imprimir Notícia

Greve dos bancários terminou com acordos rebaixados e puxada de tapete pela CUT

15/10/2010 às 00:00
Conlutas
A+
A-

Campanha Salarial Greve dos bancários termina nesta quarta-feira com acordos rebaixados e puxada de tapete pela CUT     Uma das maiores greves já realizada pela categoria bancária. Um cenário político propício com um segundo turno, a candidata do governo ameaçada nas urnas, o governo desesperado para acabar com a greve e um recorde nos lucros dos bancos. Todo este cenário daria a certeza de um bom acordo, um índice melhor, a isonomia ou a recuperação das perdas do Plano Real para a categoria bancária. Porém, entrou em cena o comando nacional da CUT, orientando o fim da greve e a aceitação da proposta. Para o membro do MNOB (Movimento Nacional de Oposição Bancária) filiado à CSP –Conlutas, Wilson Ribeiro, o acordo feito representa uma perda de oportunidade para a categoria obter conquistas importantes. “A proposta foi apresentada de forma diferenciada entre os bancos. O MNOB, que sempre defendeu o fim da Mesa Única da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), considera que nesta campanha a CUT conseguiu o pior, pois manteve o que a Mesa Única tinha de ruim e não garantiu o que tinha de melhor no Acordo da Fenaban”, explica Ribeiro. Segundo o representante do MNOB, os 16,33% no piso da Fenaban deveriam ter sido aplicados nos bancos públicos, mas isso não foi garantido nas negociações. Por outro lado, os 7,5% foi o índice que serviu de parâmetro para se fechar os Acordos nos bancos públicos. “O MNOB orientou a rejeição da proposta e apresentação de uma contra-proposta de 16,33% no piso, com reflexo nos quadros de carreiras dos bancos e 12% sobre todas as verbas salariais. Infelizmente, a maioria das assembléias do país aprovou a proposta dos bancos e recuou da greve”, lamenta. Greve continua em alguns estados - A paralisação dos bancários continuou no Banco do Brasil do Rio Grande do Sul e Ceará. A greve foi mantida também na Caixa Econômica Federal do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Bahia, Pará e Amapá. No Basa (Banco da Amazônia) a greve também continua. Os sindicatos do Maranhão e Rio Grande do Norte e no interior de São Paulo em Bauru, rejeitaram a proposta, mas acataram a decisão da maioria do país e encerraram a greve. Indignação - Wilson salienta que a greve não acabou porque os grevistas não queriam mais lutar. Segundo o representante do MNOB, ocorreu o contrário. Em todas as assembléias os grevistas ficaram indignados com a postura dos dirigentes sindicais que defendiam a proposta dos bancos. “A greve encerrou com a presença dos gerentes votando pelo fim do movimento”, avalia. Ele acrescenta ainda que os bancários terminam a campanha salarial com uma contradição: “A categoria do setor econômico que obteve o maior lucro termina com o menor reajuste. Enquanto metalúrgicos conseguiram 10,81% e petroleiros 9% os bancários saem com um índice de 7,5%!”, finaliza. Fonte: www.conlutas.org.br/site1/exibedocs.asp?tipodoc=noticia&id=5528

SAÚDE - CAT
ÁREA DO CLIENTE
SOBRE

Sindicato dos Bancários do Maranhão - SEEB/MA
Rua do Sol, 413/417, Centro – São Luís (MA)
Secretaria: (98) 98477-8001 / 3311-3513
Jurídico: (98) 98477-5789 / 3311-3516
CNPJ: 06.299.549/0001-05
CEP: 65020-590

MENU RÁPIDO

© SEEB-MA. Sindicato dos Bancários do Maranhão. Gestão Trabalho, Resistência e Luta: por nenhum direito a menos!