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Bradesco intensifica pressão sobre bancários no MA

Palavra de ordem é lucro, lucro e lucro, em detrimento da saúde dos bancários. Chega, Bradesco!

09/11/2023 às 10:41
SEEB-MA

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O Bradesco continua massacrando a saúde dos seus empregados em todo Maranhão. Com a cobrança de metas inatingíveis, a palavra de ordem é lucro, lucro e lucro, em detrimento da saúde dos bancários.

Não bastasse o assédio moral institucional gerado pelas metas, os gestores do banco potencializam ainda mais essa prática nefasta contribuindo significativamente para o adoecimento da categoria no Estado.

Agora, com a divisão recente da Gerência de São Luís em Leste e Oeste, o Bradesco conta com três Regionais no Estado, incluindo a de Imperatriz, por achar pouco um só gerente regional para pressionar seus empregados.

Com essa subdivisão, o nível de pressão ficou ainda maior, o que pôde ser constatado por meio de visitas da Diretoria do SEEB-MA às unidades do banco.

“Essa pressão exacerbada faz parte da política de gestão, de tortura e de terror dos gestores do Bradesco. As ligações telefônicas e mensagens pelo WhatsApp começam a chegar logo ao raiar do dia. São os acompanhamentos do café da manhã do bancário. Para piorar, os regionais estão condicionando a saída dos funcionários em algumas agências ao cumprimento das metas, mesmo já tendo cumprido sua jornada de trabalho. Um absurdo!” - afirmou o diretor Edvaldo Castro.

São situações como essas que levaram a categoria bancária a figurar entre as que mais se afastam por adoecimento mental. “Não há outra categoria de trabalhadores que sofre mentalmente como os bancários. Pesquisa realizada recentemente comprovou tudo o que já havíamos observado em nossas visitas aos locais de trabalho” – acrescentou.

Segundo o diretor Cláudio Costa, é assustadora a quantidade de bancários utilizando remédios para dormir, conforme demonstrado pelo projeto de saúde Escuta Clínica do SEEB-MA. Além de todo esse abuso, o Bradesco ainda pune o empregado que adoece com a demissão. No Maranhão, mais de 10 bancários foram desligados somente em 2023 nessa condição.

“Felizmente, através de ações judiciais protocoladas pelo Sindicato, esses profissionais foram reintegrados. “É preciso respeitar as limitações das pessoas. É imperativo preservar a integridade física e emocional dos trabalhadores. Basta de assédio e metas, Bradesco” – finalizou Cláudio.