Siga-nos no Threads Siga-nos no TikTok Fale conosco pelo WhatsApp Siga-nos no Facebook Siga-nos no Instagram Siga-nos no X Siga-nos no Youtube

DESTAQUE / MEMÓRIA

Imprimir Notícia

Lembrando David

Nesta Campanha Salarial, cabe retomar a evocação à coragem e ao senso de justiça do saudoso David.

14/08/2018 às 08:13
Por Targino Júnior
A+
A-

Clique na foto para ampliá-la

Era 14 de agosto de 2011, quando logo nas primeiras horas do dia, fôramos abalados pela notícia da morte repentina de David. Continuamos abalados.

Qualquer homenagem, já o dissemos em ocasião anterior, será sempre insuficiente para fazer justiça ao que representou David para o sindicalismo maranhense, particularmente para a categoria de bancários.

Neste ano, propomos uma homenagem diferente. Desafiadora. Desafiadora porque, além do respeito e da admiração de cada um dos dirigentes, propomos a todos os bancários a incorporação do sentimento que reconhece e exalta a coragem e o senso de justiça de David.

Hão de perguntar: como, então, materializar essa homenagem? - Respondemos. A começar, com outra pergunta: lembram que temos em curso uma Reforma Trabalhista que desequilibrou ainda mais as já fragilizadas relações trabalhistas brasileiras? Dentre os promotores dessa famigerada, estão os banqueiros, que, ao mesmo tempo, são financiadores do submundo da política brasileira. Financiaram, agora cobram a fatura.

Lembram também que, por conta da famigerada, o acordado passa a prevalecer sobre o legislado, fazendo pairar ameaças várias sobre nossas cabeças?

Lembram que, agora, por conta da famigerada, os acordos coletivos perderam a ultratividade, que significava a vigência do acordo findo até que o novo viesse a ser assinado?

Pois bem, devemos acreditar que, após injetarem milhões e milhões na Reforma, bem como considerando as negativas apresentadas nas rodadas de negociação até aqui havidas, os banqueiros se redimirão e passarão a se apresentar como os mecenas do trabalhismo brasileiro? Sinceramente, não acreditamos!

E se não acreditamos, cabe aqui retomar a evocação à coragem e ao senso de justiça de David.

É hora de nos reassumirmos, t o d o s, bancários que somos, independentemente de cargo ou função, e, com coragem inspirada em David, dizermos aos banqueiros e aos seus aliados que, neste momento, os esforços das nossas mentes e dos nossos braços estão a serviço da nossa causa, ou seja, a serviço da dignidade que, vez por outra, alguns de nós acabam por se distanciar, até mesmo sem perceber, presos que estão a conquistas individuais.

É hora de assumirmos o protagonismo da luta, com a coragem inspirada em David, aliando a incitação contida em Oração Latina, verdadeiro hino à resistência, tomando aqui apenas alguns versos, em que César Teixeira assim nos leva todos a clamar: “Com as bandeiras na rua / ninguém pode nos calar (...) / E quem nos ajudará / a não ser a própria gente / pois hoje não se consente esperar (...) / Ninguém vai ser torturado com vontade de lutar (...)”.

É hora, portanto, de, inspirados na coragem de David, resistirmos à tentativa do patronato de nos impor acordo de 4 anos, ataques severos aos nossos planos de saúde, ataque ao nosso ticket alimentação, ataque à PLR, diminuição drástica nos quadros dos bancos etc. etc.

É hora, portanto, de retomarmos a luta pela valorização salarial, rediscutindo, inclusive, as perdas históricas acumuladas desde a era FHC até chegar ao governo atual, sem deixarmos de dar destaque à igualmente corrosiva política adotada pelos governos Lula e Dilma que, em traição à classe trabalhadora, contaram com a conciliação promovida pelo próprio setor majoritário do movimento sindical a lhes dar sustentação.

Inspirados em David, vamos à luta e até a vitória!
 

SAÚDE - CAT
ÁREA DO CLIENTE
SOBRE

Sindicato dos Bancários do Maranhão - SEEB/MA
Rua do Sol, 413/417, Centro – São Luís (MA)
Secretaria: (98) 98477-8001 / 3311-3513
Jurídico: (98) 98477-5789 / 3311-3516
CNPJ: 06.299.549/0001-05
CEP: 65020-590

MENU RÁPIDO

© SEEB-MA. Sindicato dos Bancários do Maranhão. Gestão Trabalho, Resistência e Luta: por nenhum direito a menos!