Não é de hoje que os bancários sofrem com a sobrecarga de trabalho, causada principalmente pelo corte de empregos, mas também pela cobrança de metas e assédio moral. Justamente por isso, a saúde e condições de trabalho têm atenção especial na mesa de negociação com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), nesta quinta-feira (19/07). O bancário deve ficar de olho bem aberto.
Até 2012, a maioria dos casos de afastamento entre bancários era em decorrência das LER/Dort. Mas, de lá para cá, os transtornos mentais e comportamentais dominaram a cena. Resultado da rotina alucinante e cobrança desumana.
Outro fato que afeta a saúde do trabalhador preocupa: a perda de direitos, causada pela reforma trabalhista imposta pela agenda neoliberal. O Comando Nacional dos Bancários quer garantir que a categoria não seja prejudicada. Para isso, quer, além das reivindicações da pauta, assegurar todas as demais conquistas.
Além da rodada desta quinta-feira (19/07), o calendário definido na última rodada prevê negociações dia 25 de julho, sobre emprego, e 1º de agosto, cláusulas econômicas. Também neste dia, a Fenaban apresenta uma proposta global, que deve ser avaliada e votada em assembleias.
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