Agências bancárias tiveram a abertura retardada em 2h, em diversas cidades do Estado.
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Como parte do Dia Nacional de Lutas em Defesa dos Direitos, bancários e trabalhadores de outras categorias realizaram diversas manifestações em todo o Estado.
Na maioria das cidades maranhenses, a abertura dos bancos foi retardada em 2h em protesto contra os ataques do Governo Temer, como a Reforma Trabalhista e a Reforma da Previdência.
A primeira entra em vigor neste sábado (11), ceifando direitos históricos dos trabalhadores, e a segunda pode ser votada pelo Congresso em dezembro, podendo colocar um fim à aposentadoria pública.
Durante os atos, os bancários protestaram, ainda, contra a Lei de Terceirização, contra as privatizações e em defesa das empresas e dos bancos públicos.
Em São Luís, a concentração da categoria ocorreu nas agências bancárias do Centro, onde os bancários explicaram para a população os prejuízos que essas medidas impopulares do Governo Temer causarão aos trabalhadores brasileiros.
Para o SEEB-MA, o caminho para barrar esses ataques é a luta conjunta não só dos trabalhadores, mas dos movimentos sociais, estudantis, dos desempregados e, sobretudo, de toda a sociedade, a fim de cobrar da classe política – via e-mails e redes sociais – a revogação da Reforma Trabalhista e da Lei da Terceirização, bem como o arquivamento da Reforma da Previdência. Caso os políticos insistam em votar contra a população e a favor desse Governo corrupto, a resposta deve ser dada nas urnas.
Cidadão: não eleja deputados federais e senadores, que em troca de verbas e cargos, viraram as costas para seus eleitores, ceifando direitos, querendo acabar com a aposentadoria pública e ajudando Temer a se manter no poder, apesar das denúncias que pesam contra ele, como a de corrupção passiva, organização criminosa e obstrução de justiça.
No fim da manifestação, na Caixa Deodoro, em São Luís, o presidente do SEEB-MA, Eloy Natan, criticou, ainda, a inércia da Contraf-CUT na defesa dos direitos dos bancários.
“Apesar dos diversos ataques nos últimos dias à categoria: Reforma Trabalhista, terceirização, privatização da Caixa, desmonte dos bancos públicos, entre outros, a direção da Contraf-CUT não propôs uma mobilização nacional à altura. É vergonhoso que um dos maiores sindicatos da CUT do país, como o Sindicato dos Bancários de São Paulo, não tenha realizado assembleia para discutir o dia 10. Por isso, é preciso construir pela base uma alternativa de direção da categoria bancária para enfrentar as reformas e as privatização, pois, somente assim, será possível lutar, em âmbito nacional, por nenhum direito a menos” – afirmou.
Confira, na íntegra, a edição digital de março/2024 - edição extra do JB
© SEEB-MA. Sindicato dos Bancários do Maranhão. Gestão Trabalho, Resistência e Luta: por nenhum direito a menos!