O sistema financeiro segue concentrando cada vez mais a renda nacional e muito longe de promover qualquer tipo de desenvolvimento. De acordo com a análise do Dieese, Banco do Brasil, Caixa, Itaú, Bradesco e Santander registraram um crescimento de 5,1% sobre o primeiro semestre de 2016. Um total de R$ 6,1 trilhões.
Também houve alta no patrimônio líquido (7,9%, atingindo R$ 441,5 bilhões) e lucro líquido (27,1%, um montante de R$ 35,6 bilhões). Em contrapartida, entre setembro de 2016 a junho de 2017, só o Bradesco eliminou 4.779 postos de trabalho, sendo que até o final deste ano o banco pretende reduzir ainda mais o quadro funcional através do programa de demissão voluntária lançado no dia 31 de agosto com prazo de até 180 dias.
No BB, foram menos 10.012 postos no primeiro semestre de 2017 em relação ao mesmo período de 2016. Na Caixa, menos 5.486. Os bancos públicos que sempre atuaram de forma anticíclica, incentivando a atividade econômica, atualmente seguem a mesma lógica das instituições privadas, com restrição ao crédito e alta de juros e spreads. Resultado das mudanças de orientação política e econômica, originadas pelo governo Temer.
Entre os privados, no Santander houve redução de 4,7% e no Itaú 1,2%. Tem mais. Entre junho do ano passado e junho deste ano, Itaú, BB e Santander fecharam 738 agências: 184, 543 e 11, respectivamente.
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