Após incorporar o HSBC, o Bradesco se tornou ainda mais gigante no sistema financeiro. O banco registrou lucro líquido ajustado de R$ 9,352 bilhões no primeiro semestre de 2017. Grana, com certeza, é o que não falta. A crise passa longe.
O ROE (retorno sobre patrimônio líquido médio anualizado) ficou em 18,2%, com elevação de 0,8 p.p. em 12 meses. O lucro foi impulsionado pela alta das receitas com prestação de serviços e tarifas cobradas aos clientes. O crescimento foi de 16,9%. A soma chegou a R$ 11,7 bilhões.
Além disso, desempenhos positivos com operações de seguros, previdência e capitalização ajudaram a elevar os ganhos. Segundo o banco, o lucro só não foi maior por conta do aumento de despesas de pessoal, que subiu 29,2% (R$ 9,4 bilhões), por conta da entrada dos funcionários oriundos do HSBC.
Mas, a verdade é que o Bradesco conseguiria cobrir os custos apenas com as receitas secundárias, que foram 23,7% maiores do que as despesas com pessoal. Além disso, a empresa tem feito o contrário. Reduzido os gastos com mão de obra.
A organização financeira acabou de abrir um PDVE (Plano de Desligamento Voluntário Especial), previsto para ser encerrado no dia 31 de agosto. O quadro de funcionários já havia sofrido redução de 4.779 postos. O número de clientes, em contrapartida, cresceu, sobretudo, após a aquisição do HSBC.
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