Reforma trabalhista foi aprovada nesta terça-feira (06) na Comissão de Assuntos Econômicos.
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Mesmo em meio a um caos político sem precedentes – no qual o presidente da República é suspeito de corrupção, cobrança e pagamento de propinas, assim como boa parte da base aliada no Congresso – o governo Temer insiste em levar adiante suas “reformas” que, se aprovadas, acabam com a CLT e com o direito à aposentadoria.
A reforma trabalhista (PLC 38/2017), com tramitação mais adiantada que a reforma da Previdência, foi aprovada nesta terça-feira (06/05), na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) por 14 votos a 11. O texto agora terá de passar por mais duas comissões antes de ir ao plenário do Senado.
Uma vez no plenário, o projeto necessita de maioria simples – ou seja, metade dos votos mais um –, em turno único, para ser aprovado e seguir para sanção presidencial.
Os banqueiros têm defendido as “reformas” de Temer por meio de declarações públicas e notas oficiais das instituições que comandam. Propagam a falsa ideia da “modernização” das leis, mas o que querem é lucrar ainda mais acabando com os direitos dos trabalhadores.
Greve geral dia 30
E vem aí uma nova greve geral contra a retirada de direitos. As centrais sindicais definiram a data para 30 de junho.
Mas, se o Congresso Nacional resolver antecipar a votação das reformas, o movimento sindical deve antecipar, também, as mobilizações.
Vamos parar o Brasil mais uma vez, para que os parlamentares entendam de uma vez por todas que, se aprovarem a retirada dos nossos direitos em benefício dos setores mais ricos do país, nunca mais serão eleitos.
Confira, na íntegra, a edição digital de março/2024 - edição extra do JB
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