SEEB-MA sugere voto NULO já que a candidatura de Marcus Roger foi impugnada injustamente pelo BB
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Chegamos ao final do processo eleitoral para eleger o represetante dos funcionários ao Conselho de Administração do Banco do Brasil! A marca da minha candidatura foi a denúncia de todo o processo de reestruturação implementado pela direção do Banco do Brasil. Viajamos pelo país e, em todos os locais que visitamos, colegas nos apoiaram e falaram que não aceitam mais ser tratados como números pelo BB.
Vários colegas se mostraram céticos em relação ao movimento sindical e afirmaram que não aceitam mais a postura imobilista da CONTRAF/CUT. Esta caminhada é para nos fortalecer na convicção da necessidade que o CAREF seja um polo da resistência à reestruturação e que enfrente a paralisia do sindicalismo cutista.
Mas o BB não aceita um representante que tenha essa postura crítica ao banco no Conselho de Administração. Como a maior instância do banco pode aceitar alguém que esteja contra a estratégia do banco?
Por isso, nunca aceitaram a Juliana Donato como representante dos funcionários. Tentaram impedir sua candidatura, evitar sua posse e cassar seu mandato. Perderam oito recursos judiciais, inclusive o mérito no Tribunal de São Paulo.
Agora, esperavam que, com a nova lei das estatais, nós não conseguíssemos contruir uma candidatura indepedente do banco. Porém, quando fomos para o segundo turno, não tiveram nehum problema em impugnar minha candidatura.
Para eles, não interessa a vondate das milhares de pessoas que votaram em mim no primeiro turno. Infelizmente, a CONTRAF/CUT e a CONTEC, como parte da comissão eleitoral, foram sócias do golpe.
Se o BB não pode aceitar mais dois anos de uma candidatura indepedente do banco, a CONTRAF e a CONTEC também não aceitam uma candidatura não vinculada à estrutura majoritária do movimento sindical.
Nessa eleição, a CONTRAF/CUT e a comissão eleitoral tiveram candidato desde o início. Fabiano Felix é o representante ideal no Conselho de Administração para o banco e para a CONTRAF/CUT.
Alpinista, saiu da liberação sindical direto para cargo de assessor. Agora, é gerente de equipe da super, não fez as últimas greves da categoria. Foi o único presidente do Conselho da CASSI que foi eleito somente com seu voto e com os votos dos representantes do banco. Claramente, um cara de confiança da direção do BB.
Por isso, na comisão eleitoral, o banco e a CONTRAF não viram problema em impugnar minha candidatura à revelia da lei, aplicando um decreto de regulamentação da Lei das Estatais, feito por Temer, interpretando que ele poderia ter efeito retroativo sobre a minha candidatura. Um excrescência jurídica, mas que, infelizmente, não conseguimos derrubar até a data do início da eleição.
Nossa postura é clara: não reconhecemos esse processo eleitoral viciado e, por isso, chamamos os colegas a votarem nulo. No campo jurídico, estamos entrando com medidas judiciais, exigindo a suspensão do processo eleitoral.
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