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EM FOCO / BEM

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Demissões marcam os 13 anos da privatização do BEM

Há 13 anos, o Banco do Estado do Maranhão era "doado" pelo Governo ao Bradesco.

10/02/2017 às 12:38
Ascom/SEEB-MA
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Há exatos 13 anos, no dia 10 de fevereiro de 2004, o Banco do Estado do Maranhão era “doado” pelo Governo do Maranhão ao Bradesco, com o aval do então presidente Luís Inácio Lula da Silva. 

Para quem não se lembra, o banco foi vendido a preço de banana durante os governos Roseana Sarney e José Reinaldo Tavares, em um negócio marcado por supostas irregularidades.

Na época, o Governo do Estado gastou R$ 333 milhões para sanear as contas do BEM, vendendo-o, em seguida, por míseros R$ 78 milhões, numa transação estranha, investigada pelo MPF.

A venda do BEM foi sacramentada pelo ex-presidente Lula, que depois de eleito, passou a defender e a realizar privatizações, traindo os trabalhadores que o elegeram. 

Na época, o então presidente sequer respondeu a um estudo elaborado pelo SEEB-MA, que apontava outras soluções para o BEM. 

Para o SEEB-MA, a entrega do banco público estadual ao setor privado só trouxe prejuízos aos bancários e ao povo maranhense, além de dívidas ao Estado do Maranhão.

Para se ter ideia, o BEM chegou a possuir 2.500 empregados, 186 mil clientes com contas ativas, além de 76 agências, sendo nove em São Luís e 67 distribuídas em outros municípios.

Privatização rima com demissão!

Ao ser privatizado, o banco contava, ainda, com 582 funcionários. Hoje, após uma onda de demissões, pouco mais de 40 bancários oriundos do BEM conseguiram manter seus empregos.

Porém, esses verdadeiros guerreiros, que resistiram às investidas do Bradesco, são vítimas até hoje da discriminação e do assédio moral - práticas veementemente combatidas pelo SEEB-MA.

Vale ressaltar, ainda, que a venda do BEM causou o fechamento de várias agências no interior do Estado, obrigando a população a viajar para outros centros em busca de serviços bancários.

Neste dia, o SEEB-MA reforça a luta pelo esclarecimento da privatização do BEM e, caso comprovadas irregularidades, que os responsáveis sejam enquadrados nos respectivos crimes, cobrando-lhes, inclusive, a reparação desse negócio desastroso e danoso ao povo do Maranhão.
 

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