Ato público foi realizado na agência da Avenida Magalhães de Almeida, nesta terça-feira, 07/02.
Em ato público realizado nesta terça-feira (07/02) em frente à agência da Avenida Magalhães de Almeida, no Centro de São Luís, o SEEB-MA cobrou o fim das demissões imotivadas, do assédio moral e da recusa de atendimento no Bradesco.
Em apenas 12 meses, o banco demitiu 4.790 empregados no país, apesar do lucro vultoso de R$ 15 bilhões obtido em 2016. O resultado dessa política de demissões são agências superlotadas, clientes mal atendidos e bancários com sobrecarga de trabalho e adoecidos.
No Maranhão, a situação é ainda pior. De acordo com denúncias, o gerente regional do Bradesco no Estado pratica assédio moral e tortura psicológica antes de demitir os bancários. Em um dos casos, o gerente teria mandado comprar um bolo de despedida para os demitidos.
“Em reunião na manhã de hoje, cobramos explicações do gestor sobre as denúncias de assédio moral. Pedimos o fim dessa prática e, sobretudo, respeito aos empregados do Bradesco. Caso contrário, tomaremos outras medidas cabíveis” – afirmou o diretor do SEEB-MA, Cláudio Costa.
Durante o ato, os bancários protestaram, também, contra a recusa de atendimento no Bradesco, informando à população que o banco não pode recusar o recebimento de contas de água, luz e outros serviços nos guichês das agências, segundo a Resolução 3.694 do Banco Central.
“Não aceite ser encaminhado para correspondentes bancários, como lotéricas ou bancos postais. Exija o seu direito de ser atendido nos guichês. Se você for vítima dessa conduta ilegal, denuncie ao Banco Central (145) e ao Procon (151)!” – orientou a diretora Regina Sanches.
Além de panfletagem, o protesto contou com a apresentação do Forró Chá de Catuaba e do Grupo Teatral Cambalhotas que, de modo bem humorado, chamou a atenção da população para os abusos do Bradesco e para os ataques do Governo Temer, como a Reforma da Previdência.
“Além de cobrar o fim das demissões, mais contratações, respeito e condições dignas de trabalho e de atendimento nos bancos, precisamos orientar a população a cobrar dos políticos o voto contrário às reformas do Governo Temer – afirmou o presidente do SEEB-MA, Eloy Natan.
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