Sem avanços e com as negociações suspensas, a greve continua por tempo indeterminado nesta semana em todo o país.
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O desrespeito da Fenaban com os bancários e a população parece não ter limites. Em duas rodadas de negociação, realizadas na terça e na quarta-feira (28/09), em São Paulo, os banqueiros se mostraram ainda mais intransigentes.
Sem avanços e com as negociações suspensas, a greve continua por tempo indeterminado nesta semana em todo o país.
No encontro de quarta-feira (28/09), ao invés de uma proposta digna, a Fenaban ofereceu um novo modelo de acordo, retrógrado e perigoso, com validade de dois anos. Para este ano, a Fenaban insistiu no reajuste rebaixado de 7% para salários e benefícios mais abono de R$ 3,5 mil. Para 2017, os banqueiros prometem a recomposição da inflação do período mais 0,5% de aumento real.
Irredutível, o setor mais lucrativo da economia nacional, com lucro de R$ 29,7 bilhões no primeiro semestre, se recusou, mais uma vez, a oferecer um reajuste acima da inflação, registrada pelo INPC em 9,62%, de setembro de 2015 a agosto de 2016.
Diante disso, a representação dos bancários rejeitou a proposta ainda na mesa de negociação, cobrando, além de reajuste digno, reivindicações importantes para a categoria, como: a garantia do emprego, saúde, segurança, isonomia, contratações e o fim do assédio moral.
Apesar da rejeição da proposta, os bancários ressaltam que continuam abertos ao diálogo e reivindicam a retomada das negociações. Para o SEEB-MA, é preocupante o posicionamento da Fenaban, totalmente alinhado ao cenário político nacional de imposição de perdas aos trabalhadores.
Por isso, os bancários devem aumentar ainda mais adesão à greve, inclusive gerentes e comissionados, a fim de evitar que as propostas do Governo Temer, como a reforma trabalhista, previdenciária e a ampliação da terceirização sejam aprovadas, o que pode trazer prejuízos sem precedentes para a categoria e para os trabalhadores em geral.
Bancário, vamos todos fortalecer os piquetes! Participe das assembleias de avaliação, de segunda à sexta-feira, às 17h, na sede do SEEB-MA, na Rua do Sol, Centro de São Luís. Sua presença é fundamental
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