O presidente interino Michel Temer continua a tirar do trabalhador para beneficiar o grande capital. Agora, o governo quer criar um sistema que direciona recursos públicos para o setor financeiro e cerca de R$ 40 bilhões serão cedidos aos bancos com a securitização da dívida.
Para efetivar o processo, o PLS (Projeto de Lei do Senado) 204/2016, de autoria do então senador José Serra (PSDB-SP), ministro provisório das Relações Exteriores, precisa ser aprovado. A proposta estabelece a possibilidade da securitização.
O sistema, conhecido como securitização da dívida ativa, consiste em vender papéis correspondentes a débitos tributários inscritos no Programa de Recuperação Fiscal (Refis) com deságio para os bancos. As organizações financeiras por sua vez recebem o valor total da dívida garantindo alta lucratividade.
Para o economista Amir Khair, a ideia é alimentada pela incompetência do poder público em executar as cobranças sob sua responsabilidade. O governo não se julga competente para cobrar os débitos tributários inscritos no Programa de Refis (Recuperação Fiscal) e prefere pagar aos bancos, que já lucram absurdamente em cima da população, para realizar o serviço.
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