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PLANTÃO / BANCO CENTRAL

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Banco Central registra lucro de R$ 30,9 bilhões em 2014

02/03/2015 às 10:02
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O Banco Central registrou um lucro de R$ 30,9 bilhões em todo ano de 2014, informou nesta sexta-feira (27) a autoridade monetária.

O balanço do BC foi aprovado hoje pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), formado pelos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, do Planejamento, Nelson Barbosa, e pelo presidente do BC, Alexandre Tombini. Em 2013, o lucro foi de R$ 31,9 bilhões.

Segundo o governo, o lucro do BC somou R$ 5,3 bilhões no primeiro semestre e R$ 25,6 bilhões nos seis últimos meses do ano passado. A instituição confirmou que o lucro do segundo semestre de 2014, juntamente com o resultado da operação de "equalização cambial", de R$ 65,2 bilhões, será transferido à Secretaria do Tesouro Nacional em até dez dias úteis.

Segundo o BC, o resultado positivo só pode ser utilizado pelo Tesouro para abater dívida. Não pode ser usado para gastos com custeio (orçamento federal).

Ainda segundo a autoridade monetária, o lucro do BC no ano passado aconteceu por conta da diferença entre receitas e despesas em moeda local (como operações com títulos em carteira e compromissadas, remuneração da conta única do Tesouro e por depósitos compulsórios), além do reembolso pelo custo de captação das reservas internacionais.

Resultado não engloba operações cambiais

O resultado do BC, porém, não engloba as operações cambiais realizadas no período. Em 2008, a autoridade monetária passou a divulgar seu balanço sem as operações cambiais em uma conta em separado, referente ao patrimônio do BC.

Na ocasião, o governo informou que, em outros países, os ativos cambiais (reservas interanacionais) são contabilizados junto com os passivos (como a dívida externa) - eliminando variações bruscas no resultado contábil por conta de variações da taxa de câmbio.

Eduardo Rocha, chefe do departamento de Contabilidade e Execução Financeira do BC, informou que a instituição registrou um ganho de R$ 13,9 bilhões com as operações cambiais em 2014.

'Swaps cambiais'

Dentro deste valor, entretanto, foi registrada uma perda de R$ 10,6 bilhões com os contratos de "swap cambial" - que funcionam como uma venda de dólares no mercado futuro, com impacto de impedir uma alta maior na cotação da moeda norte-americana no mercado à vista. Estas operações também visam oferecer proteção (hedge) ao mercado financeiro contra a alta do dólar. Foi a maior perda da instituição com "swaps" desde 2002 (-R$ 15,2 bilhões).

O BC brasileiro também tem prosseguido com suas intervenções diárias no mercado com os "swaps cambiais" – que funcionam como venda de dólares no mercado futuro, atenuando as pressões no mercado à vista. Em dezembro, o presidente da autoridade monetária, Alexandre Tombini, informou que o programa diário da oferta de swaps terá prosseguimento em 2015, com um valor entre US$ 50 milhões e US$ 200 milhões por dia.

Os swaps cambiais são contratos para troca de riscos. O Banco Central oferece um contrato de venda de dólares, com data de encerramento definida, mas não entrega a moeda norte-americana. No vencimento deles, o BC se compromete a pagar uma taxa de juros sobre valor dos contratos e recebe do investidor a variação do dólar no mesmo período.

É uma forma de a instituição garantir a oferta da moeda norte-americana no mercado, mesmo que para o futuro, e controlar a alta da cotação. Assim, o BC acalma a procura por dólares sem mexer nas reservas internacionais.

O investidor, preocupado com a tendência de alta, tem interesse em comprar dólares. Quando aceita a operação, fica estimulado a querer a queda ou a manutenção do dólar, para que não tenha que pagar ao banco mais do que receberá em juros. Essa taxa, normalmente, acompanha a Selic, que é a taxa básica da economia brasileira e hoje está em 12,25% ao ano. Se o dólar tiver variação acima disso, por exemplo, quem perde é o investidor.

 

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