PLANTÃO / ECONOMIA
Real é a segunda moeda mais desvalorizada ante o dólar
18/09/2014 às 18:20
G1São Paulo
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O real foi a segunda moeda que mais se desvalorizou em relação ao dólar em setembro, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira (18) pela empresa de tecnologia e informação ao mercado financeiro, CMA. A baixa no mês foi de 4,26%. A moeda que mais se desvalorizou foi o rublo, da Rússia, que perdeu 4,43% no mês.
Segundo a CMA, a queda da moeda brasileira neste mês se deve a especulações do mercado sobre as eleições presidenciais e expectativas sobre decisão do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, sobre os juros no país. A pesquisa aponta que o real caiu 4,26% em relação ao dólar em setembro, considerando dados cambiais de terça (16).
Segundo a agência Reuters, investidores acompanham a evolução da candidata Marina Silva (PSB) nas pesquisas, diminuindo as chances de reeleição de Dilma Rousseff (PT). Ainda de acordo com a agência, a candidata petista é criticada por investidores por sua política econômina.
A decisão do Fed sobre os juros norte-americanos também influenciam o mercado, pois taxas mais altas tendem a atrair para os EUA recursos que atualmente são aplicados em outros mercados.
Na terça-feira (17), o banco reafirmou a promessa de manter as taxas de juros entre zero e 0,25% por um "horizonte relevante" e repetiu preocupações com a ociosidade do mercado de trabalho, mantendo-se firme contra pedidos para revisar seu comunicado de política.
Ranking anual
A moeda brasileira não aparece entre as dez mais desvalorizadas no ano. Nessa lista, a moeda que aparece em primeiro lugar entre as que mais caíram diante do dólar no acumulado do ano é o peso argentino (-28,78%).
Em segundo lugar está o rublo, da Rússia (-16,72%), seguido pelo peso uruguaio (-15,07%) e pelo peso chileno (-12,54%).
Em seguida aparecem a coroa sueca (-10,43%), da Suécia, coroa dinamarquesa (-6,06%), da Dinamarca, franco suíço (-4,75%), da Suíça, coroa norueguesa (-4,67%), da Noruega, nova lira (-4,33%), da Turquia e, por último, o rande sul-africano (-4,31%), da África do Sul.
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